terça-feira, 19 de julho de 2011

EDUCAÇÃO

Ontem, 18 de julho de 2011, marcou a volta às aulas da rede pública do Estado de PE. Os dois primeiros dias da semana são para formação continuada dos professores, reuniões, planos, metas para o próximo semestre. O blá, blá, blá de sempre. Em outros momentos, acharia um saco esse tipo de reunião. Mas algo a tornou diferente. Talvez porque ela tenha causado uma preocupação: no bolso! Pois bem, o Governo do Estado, na pessoa do ilustre Gov. Eduardo Campos, promove uma mudança radical na forma de gerir o Estado. E isso alcança a Educação, afinal, em termos educacionais, Pernambuco figura na rabeta quando o assunto é educação de qualidade (inclusive o salário do professor daqui é o mais baixo do Brasil!!!!). Uma forma de sanar esse tipo de déficit foi o pagamento de um agrado (14º salário pago aos professores e gestão escolar pelo cumprimento das metas estipuladas pelo Governo). Na verdade, o que o Governador quer é resutado. Metas alcançadas. Produtividade na Educação. Objetivos sendo lançados e cumpridos. Conceitos de uma Administração Gerencial, em que o Governo funciona como o Gerente - Gestor - da coisa pública, e sendo assim, cobra resultados. A pergunta que fica é: será que os resultados obtidos são fidedignos à realidade que se apresenta? Como o Governo quer números, o professor quer dinheiro, e a gestão da escola quer o reconhecimento, eis que surge a fórmula perfeita para mascarar os resultados. Será, de fato, que teremos, num futuro próximo, cidadãos críticos, alunos cientes de que aprender é o caminho a seguir, pais conscientes do seu papel de educadores, e não meros despejadores de crianças na escola, e Governo sendo o promotor do desenvolvimento local? E segue o blá, blá, blá.

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