segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PAIS

Ontem, dia 14 de agosto, foi dia dos pais e antes de tudo parabenizo a todos os pais que me leem (serão muitos??). Lembro que esse foi o meu terceiro dia dos pais - tenho um filho chamado Davi, de dois anos.
Aproveito esta data para questionar o papel do pai, e indo mais além, o papel do homem nestes tempos em que a mulher já queimou os sutiãs há décadas e alçou seu papel para além das fronteiras da maternidade e deveres do lar apenas.
Em dias modernos, a mulher rompeu o jugo do marido. Por consequência, o homem se viu e se vê num momento de pane, pois é deveras importante que ele (o pai) equilibre as forças com a mulher no que diz respeito aos papeis domésticos. E isso inclui o cuidado com os filhos e a presença mais constante na vida dos pequenos. É necessário sim que o pai participe mais da vida dos filhos; que divida as tarefas com a companheira, não a sobrecarregando. Não estamos aqui falando de uma inversão dos papéis: pai continuará a ser pai e mãe será mãe. O que exponho é uma mudança na consciência de alguns homens, os quais ainda creem que o seu papel é somente o de provedor dos lares, ficando muitas vezes ausente do convívio familiar. Acredito eu que é papel do pai ensinar e, mais importante ainda, orientar sua cria nos percalços da vida. É o pai quem deve levar o filho ao futebol, ensinar a tarefa da escola, dar banho, levar ao médico, enfim, participar ativamente e juntamente com a esposa da vida do filho. Não podemos ser omissos nesse sentido, pois, do contrário, corremos o risco de perder de vista nossos filhos nas esquinas da vida. Sendo assim, mãos às fraldas, companheiros.

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